domingo, 13 de novembro de 2011

Uma última carta para você.



Essa noite, só mais essa noite. Juro que será a última, ou talvez a penúltima. Não vou mais escrever sobre você, nem mesmo para você; Ainda continuo sendo tão indiferente aos seus olhos, meu rancor é justificado pela sua presença, só pela sua presença, nada mais. E eu não sei por que você aparece assim, com sorriso no rosto me perguntando como estou. Como eu poderia estar? Quando me sinto melhor, quando acho que o mundo não mais importa, que é tudo clichê, você volta e me deixa aflita, sem reação. E tudo o que eu vinha lutando comigo mesma durante semanas ou talvez até meses, você destrói em questão de segundos. Resta-me ódio com pitada de amor, com sabor de sofrimento e lágrimas de desilusão. 

Marcele Gorito.

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