
Estava cansada daquela falsidade toda, daquele falso sorriso, daquele seu falso amor. Ela queria acordar mais adulta, mais mulher. Estava cansada de ser vista como uma menininha simples e inútil. Ela sorria, dizia estar bem sempre. Mal sabiam que ela estava morta por dentro, e que cada dia que passava era uma nova luta ao recomeço. Cada dia ela morria de novo, e renascia da esperança. Esperança essa, de que exista o dia em que você diga sim a ela e que finalmente ela sorria, sorria de verdade. E que ela viva a plena felicidade.
Marcele Gorito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário