quarta-feira, 25 de julho de 2012

E cade as palavras na hora que todas elas fazem sentido, mas você não sabe como usa-las?!

domingo, 22 de julho de 2012


"Certo dia ao acordar percebi que estava só, afogada nas minhas tristezas e nas minhas incertezas, acordei, olhei pra todos os lados e deixei  que o silêncio da casa falasse comigo. Estava sozinha, isolada e sem força alguma para seguir em frente. Em forma de fotografia todos aqueles momentos do passado começaram a perturbar-me e uma lágrima quente eu deixei rolar na minha face. Sabia bem que era a escolha que eu havia feito, há tempos atrás achava essa escolha mais cômoda e acostumei-me, mas havia esquecido também que depois de certo tempo a saudade gosta de bater na nossa porta e a partir daí você começa a sentir falta de coisas bobas do dia a dia. E assim continuava a viver, ouvindo a minha própria voz gritando dentro de mim e minhas forças indo embora dia após dia.
E eu continuava ali; não via porque continuar, não havia motivos que fizessem que eu mudasse a atitude. Tudo parecia cinza, eu achei que estava ficando louca com essa história de solidão, já que a saudade me machucava todos os dias e eu não encontrava coragem para tentar mudar isso. Eu sabia que tinha um não e lá no fundo sabia também que poderia ser sim ou talvez, quem pode saber não é?! Mas eu não queria me arriscar, se doeu uma vez certamente doeria de novo e eu não queria me afundar mais.
Olhei para o lado e vi que a garrafa de vodka que havia comprado na semana anterior havia acabado e minha cabeça doía, doía forte; outra ressaca ao som de Caetano. O máximo que pude fazer por mim foi tomar um banho e sentar na varanda do sobrado. Olhei o tempo. Senti o vento. Chorei de saudade. Bebi meu café amargo e continuei com o passado em forma de fotografia, já que o amor dele eu nunca mais teria"

Marcele Gorito & Sâmela Anunciação
Eu queria te contar que não dói mais. Só que agora não importa tanto o que você vai pensar sobre isso. Queria que você soubesse que já vi nossos filmes milhares de vezes e nem chorei. Ok, chorei. Mas pelo filme, e não por você. Queria que você soubesse que tirei a poeira das nossas músicas, e que as ouço quase todos os dias. Porque elas me faziam mais falta do que você fez. Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas, e escrevi lá outras histórias...Eu estou aprendendo a tocar violão. E a primeira música que toquei foi aquela música que era uma espécie de hino pra nós dois. Ela é tão linda...e sim, ela continua sendo muito nossa e lembrando demais você. Mas ainda sim, não dói.

Você não pergunta essas coisas, mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou.Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim.


Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga.
E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.Confesso que me dá uma saudade irracional de você. E tenho vontade de voltar atrás, de ligar, de te dizer mil coisas, e cair em suas mãos, sem me importar com nada, simplesmente entregar-te meu coração. Mas não, renuncio, me controlo e digo para mim mesmo que não é assim, que não pode ser, que você se foi, e não volta. 
Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O dia era lindo. Eu estava sentada na varanda esperando por algum vento que me beijasse o rosto e tapeasse o calor, o dia não prometia nada, não me dizia nada e parecia estar se demorando demais. Resolvi então que daria uma volta no fim da tarde. Vi os mesmos rostos, senti os mesmo gostos e cansei do mesmo jeito conhecido. Quando já estava perto de casa, observei aquele sorriso conhecido e adorado; meu coração quase pulou pela boca, fiquei tão nervosa que não sabia nem o que ia dizer. Naquele fim de tarde ele procurava por mim. Não por qualquer outra, mas por mim. Conversamos e resolvemos ficar juntos mais   uma vez, com a promessa de que nosso amor seria mais forte; E que tentaríamos fazer feliz o nosso pra sempre, e que esse não acabe.


Sâmela.


Acordei feliz só por lembrar que você existe, mas logo senti o aperto no peito que é o sintoma da intensa saudade. Olhei para as flores e elas acalmaram-me, olhei para o seu número de celular e meus dedos coçavam para ligar, mas exitei, temi. Por um segundo lágrimas corriam pela minha face, mas no instante seguinte me senti completa; Sem você, mas para você.


Marcele Gorito
Acordei com o pé esquerdo e sabia que colocaria tudo a perder, era apenas questão de horas. E assim foi... Um sorriso aqui, um beijinho ali até meu mundo desabar, tudo desandou e tudo de mim se afastou.Perdi aqueles que julgava ser eternos e uma lágrima de mim rolou, rolou uma lágrima seca e fria, uma lágrima de dor. Onde foi que eu errei? - a pergunta que não se calava permanecia no ar, suspirava profundamente.Ouvia uma voz doce me dizendo que as coisas dariam certo, sentia a sinceridade de uma pessoa que vivia ao meu lado. Meu mundo se acabava, me afogava, mas essas duas pessoas estavam ali, erguendo o meu muro.   - Marcele Gorito
"Desanimada acordo ao cantar do galo e lembro de você, essa imagem martela em minha cabeça porque tudo o que eu queria era te ter por perto, te ter em mim. Arranco de mim esse sentimento aos poucos, mas a dor parece não querer acabar, é como uma raiz que se infiltra na terra.
Deixe-me em paz, é só o que te peço... Se não for para me fazer feliz que também não seja para me fazer sofrer."  - Marcele Gorito

domingo, 8 de julho de 2012

Das tuas verdades eu não tiro proveito, andam dizendo por aí as verdades sobre ti mas recuso-me a acreditar, recuso-me a crer que não és quem eu pensava. Há mais do que esperança em minhas palavras, há amor, e esse amor não quer sofrer uma desilusão.

- Marcele Gorito