quinta-feira, 30 de agosto de 2012


  Pode o tempo passar, pode a saudade bater, pode alguém criticar mas eu ainda vou te amar, podem entrar no nosso caminho, podem colocar espinhos, podem fazer intrigas
mas a intriga da oposição é só intriga da oposição. E nós somos muito mais que isso, você e eu sabemos bem disso. Eu te amo muito.
Obrigada por existir.
Obrigada por fazer parte da minha vida.
Obrigada por fazer parte de mim.
Obrigada por me entender e me completar.
   AMIGA-IRMÃ, quer coisa mais forte que essa? Te amo.

                      Marcele Gorito

sábado, 25 de agosto de 2012


...
“Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não.”

Caio.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


"Chegara alguém com o coração tão puro como o seu, amor pra dar e vender. Amor cheio de devaneios, amor quente, amor manso. Tão iguais que não se completavam, eram o mesmo ser."
Ele conseguia tocá-la só com as mais doces palavras, só com um simples telefonema. Recusara a acreditar. Tanto ele quanto ela.
Doce ilusão ou talvez simples amor de verão, amor que se fazia presente, mas do nada se tornou ausente.
Ausente de pessoas, ausente do próprio amor. E nisso tudo ficou o nada, o vácuo, a falta de tudo, a falta daquilo que um dia foi completo.

Marcele Gorito

sábado, 18 de agosto de 2012

Coração de pedra, resistente à tudo e à todos. Amor?! Ela não sabia o que era, tampouco
tinha sentimentos. Erroneamente Beatriz havia se tornado assim, era um meio que havia
encontrado para se proteger e não mais se machucar.
Começou a pensar mais em si e embora amasse João tanto quanto ele a amava, não
conseguia fazer-se transparente, ela amava mas amava sem saber, há muito desistiu de sentir.
João era meigo, o cara romântico e talvez o último, fazia juras e mais juras, porém, embora
amasse Beatriz com todas as forças errara muito com ela e apesar de ser desculpado, cada dia
mais a perdia.
Beatriz passou a fazer novos planos para seu futuro e não sabia mais se João faria parte deles.
O desgosto, a decepção, era maior que o amor e agora ela não era mais tão necessitada dele,
novas pessoas conseguiam preencher esse vazio.
Só restava à João a conformidade.
Se a quisesse precisaria entender que seria daquele jeito, do jeito que ele fez com que ela se
tornasse.
E ainda que estivessem juntos, cada um estava indo pro seu lado e no final da noite um "tudo
bem" de consolo.





Marcele Gorito.
Sentada ali no centro daquela velha varanda com milhares de pensamentos atormentando-me junto às lembranças que não saíam de minha cabeça, as imagens da infância, de um dia feliz e sem compromisso.
Ouvia chamar meu nome, era minha mãe chamando-me para o almoço e de repente eu tinha 6 anos, morava na velha casa da avenida. Meu pai estava alguns anos mais jovem.
Eu brincava na varanda e ouvia a risada de meus avós, era gostoso e aconchegante, tinha carinho e amor, era sábado de sol e a churrasqueira estava acesa, a brisa balançava meus pequenos cachos e minha prima corria ao pegar-me no colo.
Tantas lembranças, tantas saudades e quando dei por mim alguém me sacudia. Abri os olhos e era meu irmãozinho, com seus 3 anos apenas, que me olhava com sorriso estampado nos lábios e ao mesmo tempo beijava-me o rosto. E de repente eu não mais tinha 6 anos, agora era uma mulher, uma mulher doce e frágil.


Marcele Gorito.